terça-feira, 26 de junho de 2012

Atividade 7.8: Como se forma a imagem digital

Como se forma uma imagem digital?

Para melhor entendermos o processo de formação de uma imagem digital, com uma câmara fotográfica, por exemplo, vamos compara-lo ao sistema de visão humana.
O nosso sistema ocular é composto por um receptor, o glóbulo ocular; por uma rede de transmissão de dados, o nervo óptico; e por um processador e armazenador de imagens, o cérebro. A luz reflectida por um objecto ou por ele emitida entra no nosso globo ocular e atravessa-o até chegar às células fotossensíveis (células sensíveis à luz) que cobrem as nossas paredes interiores. Estas células (cones e bastonetes), ao serem impressionadas pela luz, emitem impulsos nervosos, eléctricos, que são conduzidos pelo nervo óptico até o cérebro.
Consoante a quantidade e intensidade de luz que os cones e os bastonetes recebem do exterior, assim emitem impulsos eléctricos de intensidades diferentes, que se irão traduzir em diferentes níveis de brilho e cor. O cérebro, por seu lado, recebe todos estes impulsos eléctricos organizados, para que te seja possivelmente consciência da imagem que o olho captou.
O processo de formação de uma imagem digital, por exemplo numa câmara fotográfica digital, é muito semelhante ao descrito para a visão humana. Os impulsos luminosos que entram na câmara através da objectiva fotográfica são captados por um sensor fotossensível que se designa por CCD (dispositivo de carga acoplada). Este dispositivo irá converter os fotões (luz) em electrões (energia) e é formado por conjuntos de elementos chamados Picture elements (elementos de imagem), que são conhecidos por pixéis.
O sensor CCD fará a conversão dos diferentes níveis de luz/brilho em diferentes impulsos eléctricos, tal como fazem as células do globo ocular – os cones e bastonetes. Ou seja, cada elemento fotossensível do CCD grava a intensidade ou brilho da luz que atinge e converte-a numa carga eléctrica. Quanto maior for a intensidade ou brilho da luz, maior será a carga eléctrica.
Estes impulsos eléctricos são, de seguida, convertidos em código digital (numero binário) por outro elemento, o conversor analógico/ digital ADC (ou seja, analógic/digital converter). São armazenados, ficando à disposição para serem usados na reconstrução da imagem num monitor ou para serem enviados para uma impressora.
O resultado prático é a formação de uma «grelha» ou mosaico de elementos justapostos a que chamam pixéis. Cada um destes elementos é o conjunto de informações de uma determinada região da imagem capturada. O maior ou menor pormenor dessas informações depende da resolução do CCD.

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